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Denunciados estão presos desde que a Polícia Federal os flagrou descarregando 445 quilos de cocaína no interior do Espírito Santo

Eduardo Gonçalves
Helicóptero pertencente à empresa do deputado Gustavo Perrella foi apreendido pela polícia com mais de 400 quilos de cocaína no Espírito Santo
Helicóptero da empresa da família Perrella foi apreendido pela Polícia Federal com 445 quilos de cocaína(PMES/Divulgação)
A Justiça Federal do Espírito Santo mandou soltar quatro réus acusados de traficar 445 quilosde cocaína em um helicóptero da empresa Limeira Agropecuária, pertencente à família do senador Zezé Perrella (PDT-MG).  O juiz Marcus Vinicius Figueiredo de Oliveira Costa emitiu os alvarás de soltura na segunda-feira, mas os quatro acusados só foram liberados na tarde desta terça. Eles estavam presos há quatro meses no Centro de Detenção Provisória de Viana, na Grande Vitória (ES).
Rogério Almeida Antunes (piloto), Alexandre José de Oliveira Júnior (copiloto), Everaldo Lopes Souza e Robson Ferreira Dias (responsáveis por descarregar a droga) foram presos em flagrante em outubro do ano passado quando colocavam a carga no bagageiro de um carro em um sítio na cidade de Afonso Cláudio, no interior capixaba. Segundo as investigações, o piloto aceitou fazer o transporte da droga por 50.000 reais a convite do copiloto. A aeronave teria partido do Paraguai e voado até o Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, onde passou a madrugada. No dia seguinte, seguiu até o interior de Minas Gerais, onde pousou para abastecer, e chegou finalmente a Afonso Cláudio, o destino final. No local, os outros dois acusados esperavam a chegada da aeronave para descarregar a droga, quando foram presos. 
Nos autos, o juiz explica que “revogou a decisão de prisão preventiva” por considerar que “houve excesso de prazo para formação de culpa”, uma vez que os réus estão encarcerados há quatro meses e só devem ser julgados em outubro deste ano.  O Ministério Público Federal do Espírito Santo apresentou a denúncia em janeiro. O processo foi acatado pela Justiça poucos dias depois. Segundo o MPF, “não resta dúvidas” de que os acusados agiram de “forma dolosa” e com “plena ciência do que faziam”. À Polícia Federal, o piloto e o copiloto disseram não saber o teor da carga que transportavam.
Em fevereiro, o procurador da República Fernando Lavieri, autor da denúncia, pediu afastamento do caso, declarando-se impedido de atuar no processo. Há suspeitas de irregularidades na investigação, como interceptações telefônicas não autorizadas pela Justiça. No seu lugar, entrou o procurador Flávio Bhering Leite Praça. Em nota, o MPF informou que “não há qualquer reconhecimento judicial de ilicitude das provas”.


(Atualizado às 18 horas)
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