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Por Redação Yahoo! Brasil | Yahoo Notícias 

Aécio Neves, do PSDB, durante debate da TV Globo (Foto: Marcos de Paula/Estadão)

Aécio Neves, do PSDB, durante debate da TV Globo (Foto: Marcos de Paula/Estadão)
Estudo aponta que a campanha de Aécio Neves (PSDB) utilizou "robôs" para influenciar a opinião de usuários nas redes sociais durante o debate do último domingo (28), realizado pela TV Record. O levantamento foi feito pelo Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo, a pedido da Folha de S. Paulo.

A pesquisa mostra que menções ao candidato tucano, utilizando hashtags como #debatenarecord e #VotoAecioSou45, cresceram substancialmente a partir do início do evento na televisão. O rastreamento identificou perfis falsos que replicavam mensagens em favor de Aécio Neves e contra seus adversários.

Em um período de 15 minutos, as citações ao Senador subiram vertiginosamente, chegando ao patamar de Dilma Rousseff (PT), a candidata mais forte nas redes. A análise mostrou que tanto a petista quanto Marina Silva (PSB) não utilizaram da tática.
Citações a Aécio crescem de forma não natural quando o debate inicia (Imagem: Reprodução/Folha de S. Paulo)Citações a Aécio crescem de forma não natural quando o debate inicia (Imagem: Reprodução/Folha de S. Paulo)
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Os BOTS, como são conhecidos tais perfis falsos, funcionam como influenciadores dos temas a serem discutidos nas redes. Eles fortalecem posts positivos, ao mesmo tempo que rebatem mensagens de apoiadores dos adversários.

De acordo com Fábio Malini, coordenador do Labic, não é tão simples reconhecer um "robô". “Verificamos a origem do avatar utilizado como imagem do perfil, e suas redes de relacionamento, de seguidores e seguidos (Twitter), de amigos, grupos e comentários em páginas (Facebook)”, afirmou.

Malini segue: "apesar de ampla democratização do pensamento que as redes sociais trazem, muitas ‘gangues digitais’ passaram a vender a capacidade de pautar a sociedade por meio de estratégias refinadas de geração de ‘trending topics’”.

Segundo o Labic, grande parte dos perfis influenciadores estão ligados a Eduardo Trevisan, proprietário da Face Comunicação On Line Ltda. Sua empresa é especializada em monitoramento de redes e recebeu, até o início do mês, de acordo com a Folha, R$ 130 mil da campanha de Aécio. “O que o estudo revela é uma profunda ligação interativa dos BOTS com @edutrevisan. O que isso significa? Que os BOTs retuitam continuamente o @edutrevisan em vários momentos”, explica.

Trevisan se defende, dizendo ser vítima da ação de tais "robôs". À Folha, ele afirmou que “alguém criou uma estrutura colossal que dá retuítes em dois perfis meus, o pessoal e um outro”. O PSDB divulgou nota alegando que notou um "comportamento anormal" em seus perfis no Twitter e que "tem a preocupação de identificar os perfis que poderiam eventualmente prejudicar a campanha e denunciá-los ao Twitter".



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