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  • Sajida al-Rishawi (em foto de arquivo)
    Sajida al-Rishawi (em foto de arquivo)
A iraquiana Sajida al-Rishawi, cuja libertação é exigida pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em um vídeo anunciando a execução de um refém japonês, é uma suicida condenada à morte na Jordânia por atentados realizados em 2005.
Vídeo divulgado neste sábado (24) mostra o refém japonês Kenji Goto segurando uma foto da suposta decapitação do colega Haruna Yukawa e dizendo que os extremistas do Estado Islâmico faziam novos pedidos para que ele fosse salvo: em troca de sua liberdade, a soltura de Sajida al-Rishawi.
Com 44 anos, Sajida está detida em uma prisão jordaniana desde a sua condenação à morte, em setembro de 2006, por atos terroristas que remontam a 9 de novembro de 2005. Naquele dia, três atentados suicidas devastaram três hotéis em Amã, matando pelo menos 60 pessoas e deixando centenas de feridos.
O maior número de vítimas foi registrado quando um homem-bomba acionou seus explosivos durante uma festa de casamento em um dos três hotéis. A maioria das vítimas era jordaniana. Sajida al-Rishawi foi presa quatro dias após os ataques, nos quais três suicidas, seu marido Ali Hussein al-Chammari e dois outros iraquianos, fizeram-se explodir. Em sua confissão, a mulher-bomba explicou que tinha falhado em ativar seu cinto de explosivos em um dos hotéis visados.

Os ataques foram reivindicados pelo ramo iraquiano da Al-Qaeda, liderado por Abu Musab al-Zarqawi. 

Reação japonesa

Logo após a divulgação do vídeo, o governo do Japão criticou fortemente o áudio postado na internet. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, qualificou de "ato violento e imperdoável" a execução e pediu a libertação imediata de Goto.
O secretário-chefe de gabinete, Yoshihide Suga, disse num breve comunicado televisionado que a gravação parecia mostrar Yukawa sendo morto e que as images estão sendo verificadas. "Trata-se de um ato ultrajante e inaceitável", disse Suga. "Exigimos fortemente a rápida liberação do senhor Kenji Goto, o outro refém, sem danos." Suga leu a declaração e se recusou a responder perguntas.
Na terça-feira (20), o Estado Islâmico havia ameaçado executar dois reféns japoneses e exigido por eles um resgate de US$ 200 milhões.
Yukawa e Goto aparecem ajoelhados e vestidos com um macacão laranja que já é frequente nos vídeos do EI, enquanto as ameaças são efetuadas por um combatente, que dá um prazo de 72 horas ao governo japonês para responder a sua reivindicação.
O combatente acusou o governo japonês de ter doado US$ 200 milhões para combater o EI, aludindo ao anúncio feito por Abe há três dias no Cairo. Por esse motivo, o radical deu um ultimato de 72 horas.

Os reféns

Acredita-se que Yukawa, de 42 anos, poderia ter sido sequestrado em Aleppo em agosto enquanto estava com membros de uma facção rebelde rival do EI, segundo meios de comunicação japoneses.

Os motivos de sua estadia no território sírio são confusos, embora, de acordo com fontes insurgentes citadas pela imprensa japonesa, teria sido capturado quando acompanhava membros da Frente Islâmica em um enfrentamento.

Por sua vez, Jogo é um jornalista freelancer que criou um empresa de produção de vídeo, a Independent Press, em Tóquio, em 1996. Sua companhia fornece vídeos e documentários sobre o Oriente Médio para canais de televisão japoneses, incluindo a NHK, o canal público. 
Ele, que nasceu em Sendai (norte) em 1967, de acordo com o site da empresa, foi capturado pelo EI quando estava na Síria cobrindo o conflito bélico e conheceu Yukawa. 
O Japão tem sido, até agora, relativamente poupado da onda de violência atribuída a grupos radicais islâmicos. Ele se mantém distante da coalizão antijihadista criada pelos Estados Unidos para conter o avanço do EI na Síria e no Iraque.
Dez cidadãos japoneses morreram há dois anos, em janeiro de 2013, em um ataque jihadista ao complexo de gás de In Amenas, na Argélia. Este ataque, seguido de uma tomada de reféns, resultou na morte de 40 pessoas de dez nacionalidades e 29 jihadistas.
Até o momento, o EI decapitou a cinco sequestrados ocidentais: os jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff, e os voluntários britânicos David Haines e Alan Henning, e o americano Peter Kassig. (Com agências internacionais) (Com agências internacionais)


                                                 Fonte:



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