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Patrimônio de lobista preso na 13ª fase da Lava Jato salta de R$ 574 mil para R$ 28 milhões de 2003 a 2013

Milton Pascowitch em fevereiro, quando prestou depoimento À PF. Foto: Sérgio Castro/AE
Milton Pascowitch em fevereiro, quando prestou depoimento À PF. Foto: Sérgio Castro/AE
Por Fábio Fabrini, de Brasília
Donos de empresas de consultoria e assessoria investigados na Operação Lava Jato tiveram um enriquecimento meteórico entre 2003 e 2013, período em que o esquema de corrupção na Petrobrás funcionou, segundo seus delatores, de forma “institucionalizada”. Conforme o caso, o patrimônio dos envolvidos se multiplicou por até 97 vezes.
Os dados constam de relatório da Receita Federal elaborado a pedido da força-tarefa encarregada das investigações. O Fisco avaliou as finanças declaradas por 11 pessoas apontadas como operadoras do esquema e descobriu que, apenas entre 2006 e 2013, elas movimentaram R$ 311,2 milhões.
O lobista Milton Pascowitch, preso preventivamente nessa quinta-feira, 21, era dono de bens e direitos que somavam R$ 574 mil em 2003. As posses se multiplicaram por 50 no período, saltando para R$ 28,2 milhões.
Pascowitch é dono da Jamp Engenheiros, uma das empresas que teria usado para pagar, em nome de empreiteiras, propinas ao PT e à Diretoria de Serviços da Petrobrás. Entre 2006 e 2013, ele movimentou, sozinho, R$ 51 milhões.
A Receita também fez um pente-fino nas contas de Luís Eduardo Campos Barbosa da Silva. Ele é um dos sócios da Oildrive Consultoria, uma das representantes da multinacional holandesa SBM Offshore, suspeita de pagar subornos em troca de contratos na Petrobrás. Ele tinha R$ 517 mil em 2003, valor que saltou para R$ 50 milhões em 2013. Uma evolução de 97 vezes, destacou a Receita.
Também investigado como um dos operadores, Zwi Sckornicki, dono da consultoria Eagle, tinha R$ 1,8 milhão em 2003, patrimônio que “engordou” bastante, passando para R$ 63,2 milhões – 35 vezes mais.
No documento, a Receita destaca a necessidade de quabrar os sigilos não só dos operadores, mas das empresas mantidas por eles. Justifica que, na Lava Jato, identificou-se a constituição de diversos escritórios para a prestação de “serviços falsos de consultoria e assessoria” a gigantes do setor de infraestrutura.
“As empresas serviriam, em tese, como instrumento para que, a partir da celebração de contratos fraudulentos e da emissão de notas fiscais inidôneas, as citadas empreiteiras efetuassem pagamentos de vantagens indevidas a agentes públicos e privados, inclusive a empregados públicos ligados à Petrobrás”, sustenta.
O relatório também cita as finanças do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso na Lava Jato. Os analistas explicam que a maioria dos bens do petista estão em nome da mulher, Giselda de Lima, e sugerem a quebra do sigilo fiscal dela.


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