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Nova fase da investigação sobre lavagem de dinheiro na VenEzuela, EUA, Hong Kong, Reino Unido e Brasil revela fuga de capitais por meio de fretes marítimos simulados

Por Fausto Macedo e Julia Affonso
A Polícia Federal em São Paulo deflagrou na manhã desta sexta-feira, 24, uma nova etapa da Operação Porto Victoria, que investiga organização criminosa transnacional especializada em evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Os federais prenderam dois dos principais operadores do esquema e um terceiro ainda é procurado.
Em apenas um ano, os investigados executaram operações de evasão do Brasil de um montante de R$ 120 milhões.
A investigação foi iniciada em 2014 após solicitação da Agência Norte Americana de Imigração e Alfândega – ICE, para apuração de fatos envolvendo um brasileiro que atuaria junto a uma organização criminosa com ramificações no Reino Unido, Venezuela, Estados Unidos, Brasil e Hong Kong. Na primeira fase da Operação da PF, em 11 de junho, foram presos 12 alvos, entre eles o ex-vice-presidente do Banco do Brasil, Allan Simões Toledo – na ocasião da prisão ele atuava como executivo do Banif, banco de investimentos.
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O ex-vice presidente do Banco do Brasil Allan Toledo. Foto: Divulgação
Durante as investigações da Porto Victoria, a PF identificou transações por meio do esquema dólar cabo, realizadas no Brasil e no exterior, à margem do sistema oficial de remessa de divisas. Segundo estimativas do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), há movimentações, como indicativo de lavagem de dinheiro, de cerca de R$ 3 bilhões em três anos de atuação das empresas envolvidas.
A Porto Victoria é conduzida pelos delegados federais Rodrigo Sanfurgo e Alberto Ferreira Neto, que integram a Delegacia de Repressão a Ilícitos Financeiros e Desvios de Recursos Públicos, braço da PF em São Paulo.
Na etapa desencadeada nesta sexta, 24, as investigações da PF identificaram uma nova modalidade de evasão de divisas, por meio da simulação de fretes marítimos. A organização abriu empresas e contas bancárias em Hong Kong que eram abastecidas com remessas lastreadas em documentos falsos.
Fonte:

O grupo promovia a falsificação de conhecimentos de embarques marítimos apenas para justificar a remessa de valores do Brasil ao exterior. A operação, segundo a PF, era realizada através do sistema financeiro nacional com o auxilio de bancários cooptados pela organização.
O grupo, segundo a PF, criou empresas de fachada em nome de laranjas apenas para recebimento de valores no Brasil e distanciamento de sua origem ilícita.
A PF informou que os investigados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de evasão de divisas, lavagem de dinheiro e organização criminosa.














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