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Doleiro disse que consórcio Sehab, responsável por obras de revitalização de favela na capital paulista, fez repasses para sua empresa que não tinham relação nenhuma com a Prefeitura


Por Mateus Coutinho
realparque
Revitalização da Favela Real Parque, em São Paulo. Foto: Divulgação
O doleiro Alberto Youssef afirmou a investigadores da Lava Jato que os R$ 431 mil recebidos por ele do Consórcio Sehab – contratado pela Prefeitura de São Paulo em 2010 para as obras de revitalização da Favela Real Parque – foram, na verdade, referentes a propina para o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa e o Partido Progressista nas obras da refinaria de Abreu e Lima da Petrobrás, em Pernambuco.
Ao todo, o consórcio Sehab repassou R$ 694 mil para as empresas de fachada MO Consultoria e RCI Software, usadas por Youssef para a lavagem de dinheiro de propina no esquema da Petrobrás. As mesmas empresas firmaram contratos de consultoria com o consórcio referentes à obra para a Prefeitura de São Paulo como justificativa para a transferência de dinheiro. 
VEJA A ÍNTEGRA DO DEPOIMENTO DE YOUSSEF:
inqueritosehab
Diante disso, a Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar se houve irregularidades nestas operações e, pela primeira vez, ouviu do doleiro que um contrato referente a uma obra de uma prefeitura também teria sido usado para mascarar o dinheiro da propina na Petrobrás.
Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. Foto: Wilton Junior/Estadão
Refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. Foto: Wilton Junior/Estadão
Em depoimento no último dia 19, o doleiro foi ouvido apenas em relação aos R$ 431 mil recebidos na conta da MO Consultoria e relacionou a quantia ao esquema na Petrobrás. “Os valores depositados não foram repassados a nenhum agente público no âmbito do Município de São Paulo, mas sim a Paulo Roberto Costa e para o PP”, relatou o doleiro em depoimento no dia 19. Ainda segundo Youssef, a propina foi para as obras tocadas pelo Consórcio Conest, formado por Odebrecht e OAS e que foi responsável pela construção de oito unidades da refinaria de Abreu e Lima, um dos principais empreendimentos em que a Lava Jato detectou irregularidades.
A OAS é a empresa com maior participação no consórcio Sehab, contratado por R$ 140 milhões durante a gestão de Gilberto Kassab na Prefeitura de São Paulo para a construção de 1.135 unidades habitacionais na favela Real Parque.De acordo com Youssef, esse contrato do Consórcio Sehab com sua empresa MO Consultoria foi a única vez em que ele operou propina para a OAS no esquema da estatal petrolífera. O doleiro não falou sobre os outros R$ 262 mil que recebeu do Consórcio Sehab na empresa de fachada RCI Software usada por ele para operar propina.

Fonte:


COM A PALAVRA, A ODEBRECHT:
“A Construtora Norberto Odebrecht se manifestará no âmbito do processo judicial já instaurado, mas registra seu estranhamento pelo fato noticiado, bem como pela constante “alteração” dos depoimentos dos delatores.”
COM A PALAVRA, A OAS:
“A OAS nega as alegações.”





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