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Com ironia, a presidente eleita Dilma Rousseff voltou a questionar nesta quarta-feira 29, em entrevista à rádio Panorâmica, da Paraíba, o encontro ocorrido no último domingo, na residência oficial da vice-presidência, entre o interino Michel Temer e o deputado afastado Eduardo Cunha; "Fica visível que o vice-presidente é capturado pelo Cunha, que tem duas denúncias do STF, acusações de lavagem de dinheiro, contas no exterior...", destacou Dilma, lembrando que o Supremo "proibiu este senhor de ir à Câmara dos Deputados"; ela revelou ainda uma "desilusão" com "alguns ex-ministros", que votaram a favor do impeachment, a quem chamou de traidores; e reafirmou que a perícia do Senado comprova que "não há crime" cometido por ela e que, portanto, o que acontece é um golpe


247 – A presidente Dilma Rousseff voltou a questionar nesta quarta-feira 29 as circunstâncias do encontro realizado entre o presidente interino, Michel Temer, e deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Palácio do Jaburu no último domingo. A visita de Cunha não estava na agenda de Temer, que disse, por meio de aliados, que não tinha alternativa senão receber o correligionário.
"Fica visível que o vice-presidente é capturado pelo Cunha, que tem duas denúncias do STF, acusações de lavagem de dinheiro, contas no exterior... O STF proibiu este senhor de ir à Câmara dos Deputados. Impedido de ir à Câmara pode ir ao Palácio do Jaburu no domingo à noite?", questionou Dilma, com ironia, em entrevista à rádio Panorâmica, da Paraíba, nesta manhã.
A presidente voltou a dizer que a perícia do Senado apresentada à comissão do impeachment comprova que "não há crime" cometido por ela e que, portanto, o que acontece é um golpe. Ela revelou ainda uma "desilusão" com "alguns ex-ministros", que votaram a favor do impeachment.
"A coisa que mais dói é a injustiça. A desilusão com alguns ex-ministros meus também foi grande. Poderiam votar pelo impeachment, mas poderiam ao menos ter avisado. Não são confiáveis nem para mim nem para os outros. Quem trai uma vez trai outras", disse a presidente.
Ela também expôs as contradições das medidas econômicas anunciadas pelo governo interino para corrigir as contas públicas. "Os pobres não têm direito a R$ 1,1 bilhão no Bolsa Família, mas os que recebem mais tiveram reajuste que representa R$ 7 bilhões. É um abuso", criticou, em referência ao reajuste salarial dos servidores públicos. Nesta quarta, Temer anunciou para o Bolsa Família um reajuste de 12,5% a partir de julho, maior que os 9% anunciados por Dilma em maio.
"Na sexta-feira, o presidente interino disse que a situação do País era caótica. No mesmo dia, o ministro da Fazenda [Henrique Meirelles] disse que a economia é robusta, de solidez. O discurso do presidente interino é para tentar se cacifar, mas a realidade é a que divulga o ministério da Fazenda", apontou ainda Dilma Rousseff, sobre nota divulgada pela Fazenda que contradisse o governo Temer (leia mais).

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