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Lobby do PMDB pró-reajuste salarial do STF reforça incerteza fiscal


KENNEDY ALENCAR
BRASÍLIA


O presidente interino, Michel Temer, está numa encruzilhada. O mercado financeiro já começa a questionar a capacidade do seu governo de realizar um ajuste fiscal efetivo.

Senadores do PMDB que temem a investigação da Lava Jato querem agradar ao Supremo e, de quebra, ter argumento para aumentar os próprios salários. Isso reforça incerteza fiscal sobre o futuro econômico do país.

Há um poderoso lobby peemedebista pela aprovação de um projeto para elevar o salário dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil. Como a remuneração de um ministro do STF é o teto do funcionalismo público, haveria na sequência o pleito de deputados e senadores para equiparação salarial. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), já marcou a votação do projeto para 6 de setembro e depois mudou para o dia 8. Mas há tucanos e democratas que querem engavetar essa proposta.

O PSDB cobra que Temer seja mais duro e vete esse reajuste, se o Congresso aprová-lo. O presidente interino vai aguardar a votação final do impeachment para tomar uma decisão. Segundo auxiliares, sua tendência é, depois de ser confirmado na Presidência, agir com mais firmeza na economia. Mas a pressão é grande para Temer ceder ao corporativismo dos ministros do Supremo e do Congresso.

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Guerra federal

Cresceu no Supremo Tribunal Federal a avaliação de que investigadores da Lava Jato teriam cometido abusos. Gilmar Mendes criticou procuradores da República, sugerindo que partiu deles vazamento para prejudicar seu colega Dias Toffoli.

Além da reação de Rodrigo Janot, houve também um movimento dos investigadores em Curitiba para rebater Mendes. No fundo, é uma disputa de poder entre o Supremo e o Ministério Público pela condução da Lava Jato daqui em diante.


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