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Um grupo de homens abriu fogo contra uma multidão num mercado. Autoridades acham que foi um ato terrorista

Pelo menos 12 pessoas foram hoje mortas a tiro num mercado no nordeste da Índia, anunciou a polícia indiana. Segundo a AP, há ainda pelo menos 15 feridos e um dos terroristas foi morto pelas autoridades.

"Extremistas atacaram pessoas desarmadas num mercado. Pelo menos 12 foram mortas", disse Mukesh Sahay, diretor-geral da polícia do Estado de Assam, onde se deu o ataque.

A agência americana avança que seis homens dispararam contra a multidão no mercado e atiraram granadas, esta sexta-feira, naquele que foi o pior ataque na região.

O tiroteio ocorreu às 11:00 (06:30 em Lisboa), num mercado do distrito de Kokrajhar, no Estado de Assam.

As autoridades regionais afirmaram que reforços policiais e paramilitares foram enviados para Balajan, a cerca de 220 quilómetros a oeste de Guwahati, principal cidade de Assam.

O ataque não foi reivindicado, mas a região, perto da fronteira com o Butão, e onde vive a etnia 'bodo' tem sido palco de numerosos confrontos entre as autoridades indianas e grupos rebeldes separatistas.

As autoridades atribuíram o atentado à Frente Nacional Democrática de Bodoland, um grupo que pede a independência do povo indígena Bodo, segundo a AP. Este movimento foi classificado pelo governo da Índia como um grupo terrorista.




O subcomissário da administração regional, P.K. Bhagawati, indicou que as vítimas pertencem "a diferentes comunidades" e o incidente ocorreu num contexto de tensão frequente entre as várias etnias e grupos religiosos que vivem na região.

Habitante original da área, a etnia 'bodo' acusa os muçulmanos, que chegaram à zona nas últimas décadas, provenientes do vizinho Bangladesh, de ocupar terras e postos de trabalho.

Ativistas das duas comunidades protagonizaram em 2012 violentos confrontos armados que causaram pelo menos uma centena de vítimas mortais, destruíram centenas de povoados e desencadearam o êxodo de dezenas de milhares de pessoas.

Em 2014, milhares de pessoas fugiram da região após uma série de ataques coordenados pelos rebeldes, que mataram pelo menos 69 pessoas.




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