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As ações fazem parte da Operação " Decantação", deflagrada nesta quarta-feira; R$ 4,5 milhões foram desviados de empresa de saneamento do Estado

Andreza Matais, Fábio Fabrini e Fabio Serapião


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A Polícia Federal cumpre mandado de prisão contra o presidente do PSDB em Goiás, Afreni Gonçalves Leite, e faz busca na sede do partido no Estado.
As ações fazem parte da Operação ” Decantação”, deflagrada nesta quarta-feira,  para desarticular uma organização suspeita de desviar cerca de R$ 4,5 milhões em recursos federais da Empresa Saneamento de Goiás (Saneago), dinheiro que teria abastecido campanhas políticas do PSDB. A ação, segundo os investigadores, evitou um prejuízo de quase R$ 7 milhões.

A operação atinge o partido do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, a quem a PF é subordinada, e é considerada pelos investigadores uma Lava Jato local por envolver desvio de dinheiro e financiamento de partido político.

Recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), de financiamentos do BNDES e da Caixa Econômica Federal foram desviados para pagamento de propinas e dívidas das campanhas políticas do partido em Goiás.

A PF identificou que dirigentes e colaboradores da empresa promoveram licitações fraudulentas mediante a contratação de uma empresa de consultoria envolvida no esquema criminoso.
Outra forma de atuação da organização criminosa consistia no favorecimento pela consultoria contratada pela Saneago a empresas que participavam do conluio e que eram responsáveis, posteriormente, por doações eleitorais.

Cerca de 300 policiais federais cumprem 120 mandados judiciais, sendo 11 de prisão preventiva, quatro de prisão temporária, 21 de condução coercitiva e 67 de busca e apreensão na sede de empresas envolvidas e de um partido político, além de residências e outros endereços relacionados aos investigados.

As ordens judiciais estão sendo cumpridas em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Formosa, Itumbiara, São Paulo e Florianópolis (SC). Também foi determinado o afastamento da função pública de oito servidores e a proibição de comunicação entre nove envolvidos.
Os envolvidos responderão por peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, organização criminosa e fraudes em processos licitatórios.

O organograma do esquema:

decantação




Fonte:












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