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mediaHabitantes de Aleppo em volta de um buraco provocado por um tiro de foguete.REUTERS/Abdalrhman Ismail

Os bairros rebeldes da cidade síria de Aleppo, que vem sofrendo intensos bombardeios das tropas do regime de Bashar al-Assad e da Rússia, voltaram a ser atacados nesta segunda-feira (26). O atendimento médico e os alimentos são cada vez mais escassos.
Desde o início da ofensiva do regime para reconquistar Aleppo, na quinta-feira à noite, mais de 128 pessoas morreram, a maioria civis. Entre os mortos estão 20 crianças e nove mulheres, afirmou Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos. Além disso, 36 civis morreram nas zonas rurais da província de Aleppo e 400 pessoas ficaram feridas em toda a província.
Os quase 250.000 habitantes dos bairros rebeldes de Aleppo estão sem água, de acordo com o Unicef. “Na manhã de hoje, as forças armadas largaram bombas de fragmentação. À noite foram napalm. As vítimas ainda estão sob os escombros”, disse uma moradora da cidade em entrevista à RFI.
“Os postos da Defesa Civil no bairro de Al Chaar Helet Est estão sendo visados, e perderam todos os meios de ação praticamente não podem operar”, conta. “Não há mais comida, e não estou exagerando. Não dormi a noite toda, fiquei sentada. Se eu morrer, prefiro estar acordada. Meus filhos estão feridos e não sou a única nessa situação. Só tragédia por todos os lados…o que mais eu posso te dizer?”, finaliza.
Os médicos na cidade enfrentam uma situação fora de controle. Faltam sangue e cirurgiões especializados em transfusões. As pessoas gravemente feridas são imediatamente amputadas, de acordo com profissionais no local.
Potências ocidentais criticam a Rússia
Em Nova York, as potências ocidentais criticaram a Rússia no domingo em uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU. “O que a Rússia apoia e faz não é luta antiterrorista, é barbárie", disse a embaixadora americana Samantha Power, em referência aos bombardeios em Aleppo em apoio ao regime. O Kremlin criticou nesta segunda-feira "o tom e a retóricas inadmissíveis" dos Estados Unidos e do Reino Unido. "Consideramos o tom e a retórica dos representantes do Reino Unido e Estados Unidos inadmissíveis e, inclusive, suscetíveis a prejudicar nossas relações", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.


Fonte:




RFI+







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