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Tramita na Câmara emenda do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) que estabelece eleição indireta só quando a vacância do cargo se der nos seis últimos meses finais do mandato - e não nós dois últimos anos, como é hoje; a emenda já possui parecer favorável do seu relator na Comissão de Constituição e Justiça e poderá ser uma solução para a realização de Diretas Já numa eventual deposição de Michel Temer após janeiro de 2017; o projeto, no entanto, está parado na CCJ porque o presidente da comissão, Osmar Serraglio (PMDB-PR), aliado de Temer, diz que não acha oportuno colocar a proposta para andar; a jornalista Vera Magalhães destaca hoje em sua coluna que, antes restrita aos apoiadores de Dilma Rousseff, o movimento das diretas já vem sendo costurado hoje até pelos aliados de Temer

247 - Tramita na Câmara dos Deputados emenda de autoria do deputado federal Miro Teixeira (Rede-RJ) que estabelece eleição indireta só quando a vacância do cargo se der nos seis últimos meses finais do mandato - e não nós dois últimos anos, como é atualmente.
A emenda, que já possui parecer favorável do seu relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), poderá ser uma solução para a realização de eleições direitas numa eventual deposição de Michel Temer após janeiro de 2017.
O projeto de Miro Teixeira, no entanto, está parado na comissão, apesar do parecer favorável do relator, Esperidião Amin (PP-SC). O presidente da CCJ, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), diz que não acha oportuno colocar a proposta para andar. “Não dei andamento porque não acho oportuno”, disse.
Serraglio é aliado fiel do presidente. Teme que, se a emenda de Miro Teixeira for aprovada agora, o governo de Michel Temer possa, simplesmente, se liquefazer. Ou, como ele diz, “o governo vive um momento conturbado” e a votação da emenda agora “só traria mais dificuldade”. A informação é do jornalista Tales Faria (leia aqui).
O deputado Miro Teixeira contesta. “Essa emenda independe da situação deste ou daquele presidente. Na vacância completa da Presidência da República, sempre a eleição terá que ser direta. Só mantive indireta nos últimos seis meses do mandato, porque aí não haveria tempo de se organizar o pleito”, afirma.
Em sua coluna desta segunda-feira 5, a jornalista Vera Magalhães observa que, "antes restrito aos apoiadores de Dilma Rousseff, que usavam a ideia como uma tentativa de tentar evitar o impeachment da ex-presidente, o movimento para que seja votada uma Proposta de Emenda à Constituição estabelecendo eleições diretas em 2017 ganha adesões até na base aliada de Temer".
"Senadores começam a ver sinais de que o peemedebista não conseguirá concluir o mandato e avaliam que, nesse caso, a sociedade não aceitará eleições indiretas, como prevê a Constituição", escreve a colunista.


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