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Dois jovens mortos durante a "mãe de todas as manifestações"


Venezuelanos saem à rua para protestar contra Nicolás Maduro



O primeiro jovem, de 17 anos, morreu esta quarta-feira, após ter sido baleado na cabeça, durante protestos na capital da Venezuela contra o Presidente, Nicolas Maduro, divulgou hoje a imprensa local.

Vários meios de comunicação noticiaram que o jovem morreu enquanto estava a ser sujeito a uma intervenção cirúrgica, no Hospital de Clínicas Caracas, um centro de saúde privado situado perto do local onde o jovem foi ferido.

A segunda vítima, de 24 anos, foi morta durante manifestações em San Cristóbal.

"A mulher não participava no protesto, ela estava a quatro quarteirões do protesto e abrigou-se na praça San Carlos, juntamente com outras pessoas, quando começaram os tumultos", relatou à agência noticiosa espanhola, Efe, um jornalista presente no local dos acontecimentos.

A mesma fonte indicou que, segundo testemunhas, a mulher decidiu sair da praça vários minutos depois e que um grupo de supostos civis armados, que haviam atuado contra a manifestação, disparou sobre ela "à queima-roupa e sem troca de palavras".

O corpo da vítima foi levantado por uma comissão do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminais, no meio de "protestos de moradores" contra a violência, disse ainda.




De acordo com o El País, o único canal de televisão que estava a transmitir os desacatos já foi retirado do ar pelo Governo.

A Venezuela é hoje palco de manifestações de opositores e apoiantes do regime venezuelano, no dia do 207.º aniversário da 'revolução' de 1810, que levou à independência do país.

A intenção dos opositores do Presidente, Nicolas Maduro, é realizar a "mãe de todas as marchas", em todos os 24 estados do país.




A mobilização convocada para o centro de Caracas é uma dos 26 protestos promovidos pela oposição na capital com o objetivo de se juntarem numa grande marcha, que se dirigiria à sede principal da Defensoria del Pueblo, uma espécie de procuradoria popular, localizada perto do local dos acontecimentos.

Antecipando o protesto, o Presidente ordenou às Forças Armadas Bolivarianas (FAB) que se dispersem por todo o país e anunciou que aprovou um plano para aumentar para 500.000 os membros da Milícia Bolivariana que, armados, serão enviados "em defesa da moral, da honra, do compromisso com a pátria".

Em paralelo, o Governo anunciou uma "marcha histórica", em Caracas, para assinalar o aniversário da 'revolução'.

Antecipando o protesto, o Presidente ordenou às Forças Armadas Bolivarianas (FAB) que se dispersem por todo o país e anunciou que aprovou um plano para aumentar para 500.000 os membros da Milícia Bolivariana que, armados, serão enviados "em defesa da moral, da honra, do compromisso com a pátria".

Desde o início de abril, uma onda de manifestações foi marcada por violentos confrontos com a polícia que fizeram pelo menos seis mortos e centenas de feridos.




EUA recusam acusação de estarem a organizar um golpe de Estado

O representante interino dos EUA na Organização dos Estados Americanos (OEA), Kevin Sullivan, recusou hoje a "acusação infundada" feita pelo Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de o seu país estar a organizar um golpe de Estado na Venezuela.

"Nada está mais longe da realidade. Não é algo que tenhamos feito ou que venhamos a fazer", disse Sullivan, no Conselho Permanente da OEA, depois de o embaixador da Venezuela nesta organização, Samuel Moncada, ter reiterado a acusação de que está em marcha um golpe de Estado "dirigido pelos EUA".

Durante uma breve intervenção de resposta, Sullivan lamentou que o embaixador "continue a atacar os membros" do Conselho da OEA, quando o que se vê "são países que procuram estender uma mão à Venezuela e ao seu quadro institucional".

O Presidente da Venezuela acusou na terça-feira Washington de querer "assaltar o poder político" venezuelano e ativou um plano de defesa para garantir a ordem interna e a estabilidade social no país.

"O departamento de Estado dos Estados Unidos ordenou um ataque contra o Governo revolucionário e instituições venezuelanas, para aprovar uma intervenção imperialista e submeter o nosso país a uma nova escravidão", declarou Nicolas Maduro.






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