Chile responde a Trump depois de suas ameaças a Venezuela

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Chile responde a Trump depois de suas ameaças a Venezuela

ministro das Relações Exteriores do Chile ressaltou que o país reitera o seu apoio para os termos da Declaração de Lima.

Trump responde ao Chile após suas ameaças à Venezuela

soldados do Exército chileno durante a parada militar anual no Parque O'Higgins, em Santiago, em 19 de setembro de 2016.

Rodrigo Garrido / Reuters

Heraldo Muñoz, o ministro das Relações Exteriores do Chile, disse que seu país rejeita a ameaça de intervenção militar na Venezuela depois de o presidente dos EUA Donald Trump afirmou não descartaria a uma "opção militar" no país latino-americano.

"Reiterando todos os termos da Declaração de Lima sobre a Venezuela, o Governo do Chile rejeita ameaça de intervenção militar na Venezuela , " escreveu o chanceler em sua conta no Twitter referindo-se à declaração por representantes de 17 países da região condenaram a interrupção da ordem democrática na Venezuela devido à convocação da Assembléia Constituinte.

Sexta-feira, Trump disse que Washington lida com "muitas opções" sobre a situação na Venezuela e disse que "não descarta a opção militar" no país. "Temos tropas em todo o mundo, muito, muito longe" e Venezuela "não está longe", lembrou o presidente.

Várias horas depois, Trump recusou-se a ter uma conversa por telefone com Nicolás Maduro devido à rejeição dos EUA Em relação ao processo de formação da Assembléia Constituinte da Venezuela.

Em 26 de julho, o Departamento do Tesouro dos EUA impostas sanções contra 13 altos funcionários do Governo da Venezuela, a companhia petrolífera estatal e militar venezuelana PDVSA.
A poucos dias depois, a agência dos EUA anunciou que Washington também sancionou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, com bloqueio de todos os ativos que estão ou podem estar sob jurisdição dos EUA e proibiu cidadãos norte-americanos recebendo qualquer acordo com esse agente.
Quarta-feira, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros , que faz parte do Tesouro Departamento EE.UU. incluído em sua lista de Pessoas Especialmente Designados (SDN, por sua sigla em Inglês) para outros oito funcionários venezuelanos, incluindo Coromoto é Adam Chavez, irmão do falecido presidente da Venezuela Hugo Chávez.